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Dragon Ball Super | Análise e Primeiras Impressões

                                               
 Dragon Ball é uma franquia que marcou a infância de muitas pessoas, inclusive de quem vos fala, e em 2015, após 2 filmes de sucesso, a série voltou a boca do povo com o anúncio de uma continuação direta da clássica obra do mestre Akira Toriyama, supervisionada pelo mesmo. Sua adaptação animada, produzida pelo estúdio Toei Animation, rendeu 131 episódios transmitidos entre 2015 e 2018 pela Fuji TV, e proporcionou a produção de uma nova película baseada nessa nova fase do universo criado por Toriyama, Dragon Ball Super:Broly, com previsão de estreia dia 14 de dezembro de 2018 nos cinemas japoneses, e 17 de janeiro de 2019 nas telonas brasileiras.

 Porém todo o sucesso que a série estava conseguindo teve sua gênese numa quadrinização, um mangá de mesmo nome, com roteiro supervisionado por Akira Toriyama e desenhado por Toyotaro, escolhido por Toriyama para dar vida à seus personagens. A obra teve inicio em julho de 2015, publicada pela revista V-Jump, da editora Shueisha, e chegou ao Brasil pela Panini no mês passado, e é sobre esse primeiro volume que pretendo discorrer um pouco.


                                                                   
 Em Dragon Ball Super, somos ambientados alguns meses após o conflito contra Majin Boo, que representa o final da série clássica, e com o mundo em paz, Goku & cia. vivem suas vidas calmamente até que um deus da destruição, Beerus, ao ter um sonho que o revela um grande guerreiro, que o entreteria em combate, vai à Terra em busca do Deus Super Sayajin. Com esse princípio estabelecido, a primeira metade do volume nos apresenta de forma resumida os acontecimentos do filme Dragon Ball Z:A Batalha dos Deuses, onde Goku, transformado em Deus, enfrenta Beerus. Ao seu final, temos um corte de tempo, pulando todos os acontecimentos do filme Dragon Ball Z:O Renascimento de Freeza, que são apenas comentados para apresentar coerência com o ocorrido no momento, pois na cena, Goku e Vegeta treinam com Whis e liberam sua transformação de Super Sayajin Deus Super Sayajin com total auto-controle.

  Em meio aos acontecimentos dessa primeira parte do volume, temos a apresentação de Champa e Vados, que guiarão a história para seu próximo arco, iniciado nesse mesmo volume. Ao se apresentarem à Goku e Vegeta, Vados, que é irmã de Whis, assume o papel de verbalizar a parte expositiva necessária para a expansão do universo de Toriyama e que vai carregar a nova mitologia da série. Assim aprendemos que existem 12 universos em paralelo que se refletem em pares, todos os acontecimentos que acompanhamos na franquia acontecem no sétimo universo, e Champa, que é irmão de Beerus, é o deus da destruição do sexto universo, que faz par com o universo de Goku. Assim, quando ambos os deuses se encontram, aprendemos um pouco mais sobre sua relação, e levados por uma rixa um tanto quanto boba, nos encaminhamos ao primeiro arco oficial da nova série, o torneio contra o sexto universo.

 Dando o pontapé inicial ao arco, temos a escolha dos 5 integrantes que irão competir no torneio, que são Goku, Vegeta, Piccolo, Boo e um guerreiro misterioso, que é considerado por Beerus como o mais forte de todos que ele já enfrentou. Com algumas doses de treinamento, comédia e preparação, o torneio tem seu inicio, com Goku liderando o time do sétimo universo como o primeiro lutador, derrotando Botamo e iniciando sua luta contra Frost, que é o reflexo de Freeza no outro universo, luta essa que termina em seu ápice para deixar o leitor ansiando pelo próximo volume.



  Por mais que a dose de Fan service aqui seja bem alta, nesse primeiro volume não veremos nada que novo, seu roteiro é bem simples, básico e fragmentado em arcos característicos, possui um tom de comédia bem leve e descontraído e cenas de ação que transmitem movimento com fluidez e empolgação sempre que necessário. Mérito deve ser dado ao desenhista por conseguir segurar a barra de substituir a arte do mestre Toriyama e ainda assim conseguir carregar a obra com propriedade. Numa visão geral, Dragon Ball Super consegue caminhar bem graças a forma com que os autores conseguem apresentar sua premissa e a desenvolver com personalidade, porém ainda falta ímpeto para a série deixar de ser um reflexo de sua obra original e ganhar terrenos maiores dos que já possui. 

 Dragon Ball Super está em andamento no japão com 6 volumes publicados, aqui no Brasil a obra está nas mãos da Editora Panini que publicou seu primeiro encadernado no mês de agosto no formato 13,7x20, em papel offwhite, média de 192 páginas, pelo preço de R$21,90 e com previsão de lançamento bimestral.



                                                                   






                                                                   

  
                                                        
                                  

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