Entenda o Universo Cloverfield #Teorias
Como "Cloverfield Paradox" mexe com a cronologia desse(s) Universo(s)
A série de filmes Cloverfield, desenvolvida pela produtora de JJ Abrams, Bad Robot, é conhecida no mundo do entretenimento como uma antologia de ficção científica com pitadas de terror. Os filmes teoricamente teriam conexões pontuais, sem parecer interferir muito um no outro, mas tudo isso mudou depois do lançamento Netflix.
ATENÇÃO! ESSA MATÉRIA CONTEM SPOILERS DE TODOS OS FILMES DA SAGA CLOVERFIELD
"The Cloverfield Paradox" pegou todos de surpresa. Apesar dos rumores envolvendo uma parceria entre Netflix e Paramount, o lançamento ao fim do Super Bowl pegou toda a audiência desprevenida, sendo uma grande tacada de marketing para a empresa de streaming.
Tão logo o filme foi lançado e os fãs já tomavam a internet com suas teorias e conjecturas. Os produtores ainda não confirmaram nenhuma dessas teorias, mas vamos tentar estabelecer alguns pontos que poderão se provar verdade no futuro (ou não).
Primeiramente, o título do terceiro filme da franquia pode ser um indicativo de como conectar todos os eventos. Um paradoxo pode ser definido como uma aparente falta de lógica; uma contradição. Em termos de tecido do espaço-tempo, então, um paradoxo costuma ser um evento atípico, quando eventos do futuro influenciam eventos do passado. Mas se o passado não tivesse acontecido como aconteceu, os eventos do futuro não teriam acontecido. Mas os eventos do passado só aconteceram como aconteceram porque os eventos do futuro tiveram influência sobre o passado. Confuso, não? Essa é a complexidade de trabalhar em paradoxos.
E como se estabelece o paradoxo de Cloverfield? Cronologicamente, os filmes seguem a seguinte ordem: Cloverfield, 10 Cloverfield Lane, The Cloverfield Paradox. Os eventos do último são os responsáveis por influenciar os outros dois. Isso porque estamos lidando com múltiplas linhas do tempo e dimensões, como foi alertado pelo personagem Mark Stambler (que pode ser parente de Hank Stambler, do segundo filme? Talvez...).
O ano é 2028. O mundo passa por uma crise de energia e prestes a entrar em mais uma guerra de proporções mundiais. A última esperança é o colisor de partículas Shepard, que acaba criando a falha no espaço-tempo.
- Com a colisão da "partícula de Deus", a estação espacial e o acelerador são mandados para uma dimensão paralela.
- Com a fenda no espaço-tempo criada, monstros são mandados para a Terra em 2008 (ou para antes de 2008, explicando os eventos de Cloverfield).
- Além dos monstros conhecidos como Clover, temos os alienígenas de "10 Lane", que são seres enviados para outra realidade pela fissura no espaço-tempo.
- E, por fim, monstros também foram enviados para a terra no ano de 2028, a terra do começo de Paradox.
Muitos fãs estão apostando que estamos vendo 3 dimensões diferentes: a primeira é apresentada em Cloverfield (2008), que pode ser o passado da Terra apresentada no começo de Paradoxo; a segunda é a dimensão de 10 Lane; e a terceira é a Terra paralela para onde a estação espacial vai após as atividades do colisor Shepard.
Nessa teoria, a crise de energia enfrentada pela Terra foi ocasionada pelos esforços para combater os monstros que surgiram em 2008. Isso porque, no final do primeiro filme, uma mensagem de trás para frente diz que os monstros ainda estavam vivos. E após o "sucesso" da Shepard, o mundo enfrenta essas criaturas novamente, sendo uma lembrança dos piores pesadelos da raça humana, o que explicaria que não houve tanto desespero do personagem Michael ao encontrar os monstros.
Outra conexão seria o "clarão vermelho" apontado por Emmet em Rua Cloverfield, 10. Afinal, o acelerador de partículas passa de um roxo para vermelho quando ocorre a ruptura no espaço tempo. Talvez esse vento tenha sido experimentado por todas as dimensões existentes, criando caos com monstros e alienígenas em todas as versões da Terra.
E ai? O que achou dessa teoria? Comente e compartilhe com os amigos! Confira o vídeo com a crítica de Paradoxo no canal do Referência Nerd:
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