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Crítica| Gaby Estrella

Filme infantil e nacional é divertido, porém muito dependente do seriado original.


O Número de produções cinematográficas brasileiras tem crescido bastante nos últimos anos, e um dos gêneros que mais vem florescendo é o de filmes infantis. Só no ano passado, tivemos quatro produções do gênero. Algumas delas com muita qualidade, como é o caso de "Lino", outras nem tanto, como é o caso de "Fala Sério, Mãe".

No caso do mais novo lançamento de janeiro, "Gaby Estrella", há algumas considerações importantes a se fazer. O filme, dirigido por Cláudio Boeckel, é derivado de uma série de TV infantil exibida no canal Gloob.

Seria incorreto dizer que é necessário ter assistido a série para entender o filme, até porque a trama não é uma das mais complexas, mas fica claro em vários momentos que uma das funções do filme é amarrar todas as pontas soltas deixadas na série, principalmente as que envolvem a protagonista e seu par romântico.

A trama, como já mencionado antes, é bem simples: Gaby (Maitê Padilha) é uma cantora de sucesso, sua vida vai bem, seus shows estão sempre lotados, e ela será a atração principal do festival Roça Fest, algo que ela sempre sonhou em fazer.

Tudo isso muda quando, repentinamente, seu sucesso cai graças a campanha negativa que sua prima Rita (Bárbara Maia) faz contra ela na internet, enquanto seu lugar no Roça Fest é ameaçado por uma nova cantora chamada Natasha (Luiza Prochet).

No meio de toda essa confusão, a avó de Gaby (Regina Sampaio) fica doente, fazendo com que a garota vá para sua cidade natal para passar alguns dias com ela. Lá, com a ajuda de seus amigos, Gaby irá tentar recuperar seu sucesso, resolver suas diferenças com a prima e se reconectar com suas origens.

Apesar de simples, a trama têm muitos conflitos ocorrendo, o que faz o filme parecer sem foco em vários momentos. Além disso, há muitos elementos da história como os amigos de Gaby, ou seu interesse amoroso (Rafael Gevù), que são mal apresentados, por já serem personagens recorrentes do seriado.

No entanto todos os conflitos são resolvidos de maneira satisfatória, então não se perde muito com apresentações pobres.

Além disso há pontos que se destacam muito positivamente na produção, como a trilha sonora, que consegue tornar alguns momentos genuinamente emocionantes. Além de algumas reviravoltas inesperadas na trama, e um desenvolvimento crível de certos personagens.

E no fim temos como resultado da junção de todos esses elementos, um filme que não é perfeito e comete alguns erros, mas também acerta bastante e é um bom divertimento para as crianças, principalmente se já forem fãs do seriado.

Nota: 6        


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